segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Entrevista com Roberto Miller Maia

Entrevistei Roberto Miller Maia, um dos maiores se não o maior conhecedor de múisica no Brasil muito respeitado não só aqui como fora do pais, rádialista trabalhou na rádio Brasil 2000 FM de São Paulo, conhecido como o Homem Enciclopádia seu conhecimento vai do POP ao Word music , sua vasta coleção de discos é de dar inveja a muitos colecionadores.Este icone do jornlaismo do qual eu sou fã deu uma entrevista ao meu humilde blog.
1- O que é música pra você? R.-É a forma de comunicação e expressão com a qual eu mais me identifico. 2- Lembro que na rádio tinha um programa chamado pergunte ao Homem Enciclopédia, teve alguma pergunta que algum ouvinte fez que deixou você meio pensativo para responder ou todas eram respondidas de boa? R. Sem querer parecer absoluto, na verdade, nada nunca me surpreendeu, mas a razão é que os ouvintes têm um tipo de questionamento simples, dúvidas comuns que qualquer profissional bem informado deveria saber responder; não era um desafio ou um quizz, por isso era muito tranquilo; era algo mais histórico e jornalístico mesmo, gostoso e sincero de fazer. 3- Porque as rádios de Rock estão perdendo espaço principalmente em São Paulo? R. Infelizmente não existem mais pensadores na grande maioria das rádios, nem administradores que se preocupem com o conteúdo ou elaborar novos caminhos para o veículo. Esqueceu-se da segmentação! Mas com a anunciada volta da 89 rock, talvez as coisas mudem. Pelo que sei, esta volta foi motivada por paixão em detrimento ao lucro fácil; parabéns aos responsáveis por isso. Foi um ato de um empresário corajoso e inteligente que percebe a chamada “cauda longa”! 4- Você junto com o Tatola fizeram para muitos a melhor dupla de locutores do rádio. Como você se sente quando as pessoas falam sobre isso. E o que era aquela dupla e como vocês faziam para dar tão certo? R. Sinto-me muito feliz em ter feito essa dupla e uma proposta de rádio como um todo; às vezes, um pouco triste apenas pelo esquecimento histórico que existe no rádio; nosso exemplo poderia ser um paradigma de comunicação, mas a cultura nacional, infelizmente, tem esse processo de obscurecer fatos. Nosso papel era um resumo de toda a proposta da rádio, eram dois personagens que uniam o paradoxo de serem muito iguais e totalmente diferentes, tudo muito consciente e sincero. O Tatola é um profissional excelente, combinamos muito, foi daquelas coisas sem explicação, um processo de total empatia entre os dois. 5- Uma pergunta muito curiosa, quantos discos hoje tem na sua coleção. Ainda dá pra contar? R. Parei de contar faz tempo... Por uma questão mística até. Vejo o ato de preservar os meus discos e gravações como uma missão, uma devoção, não como um colecionador que se preocupa com números, grau de raridade ou valor; minha preocupação maior é a conservação e o respeito; para mim é uma dor me desfazer de qualquer disco, mesmo que o conteúdo seja péssimo. Eu tenho uma visão que disco, música e show são coisas totalmente diferentes; tenho uma paixão por música e por discos em si, como um objeto independente composto por diversos elementos. 6- Mais uma pergunta curiosa. Qual foi o primeiro disco que você comprou e qual o ultimo? R. Por sorte, meu pai e minha irmã adoravam discos, então, eu já nasci cercado de uma pequena coleção que depois me tornei o administrador, por isso, digo que já nasci com uma pequena e boa coleção, mas o primeiro disco que comprei foi o Jimi Hendrix - Band of Gypsys, em 1970, que ainda conservo em ótimo estado! 7- Como é ser apontado como um dos maiores conhecedores de música pela revista inglesa Record Collector? R. É um grande prazer e satisfação saber que seu trabalho é reconhecido em lugares onde o conhecimento é muito valorizado. Minha sorte foi ter sempre uma visão muito plural, apesar de minha paixão por rock, consegui compreender e entender de outras vertentes como jazz, blues, world music e música brasileira. Muitas vezes, o preconceito fez pessoas se focarem e um só estilo e menosprezarem os outros. 8- Uma vez li uma entrevista sua para a revista Showbizz em maio de 1999 . Que você dizia que o Rock não deve ser levado tão a sério, inclusive essa frase sua eu acabei usando na minha monografia como Epigrafe. Você ainda acha isso ou já se pode levar o Rock a sério? R. Essa frase tem a ver com minha resposta anterior; vi pessoas que eram xiitas de determinados estilos de rock e anos depois pareciam uma caricatura de si próprias, por isso, continuo afirmando que, por causa dos estereótipos, as pessoas pensam que gostar de rock é ser um eterno outsider, é como dizer que comunista come criancinhas. Definições absolutas são medíocres, por isso, continuo não levando o rock tão a sério mesmo porque nada pode ser muito sério, a meu ver! 9- Nos ainda teremos chance de ouvir o Homem Enciclopédia de volta ao rádio? R. Se dependesse de mim, não deixaria de ter feito rádio convencional um dia sequer em minha vida. A rádio no seu modelo tradicional não me quis mais, por isso mesmo, me dediquei nos últimos anos à pesquisa sobre formas alternativas de rádio e hoje, tenho minha emissora “on line” que transmite 24 horas coisas que eu gosto; geralmente faço uma hora por dia ao vivo e teoricamente, o mundo inteiro pode me ouvir. Um trabalho que me faz sentir o dono da emissora mais poderosa, independente e autoral de todo mundo, um privilégio que a tecnologia permite. Em 2010, ganhei o respeitado prêmio APCA como melhor trabalho de rádio em Internet e isso me fez ver que estou no caminho certo. 10- Maia, foi um prazer entrevistar você para o meu blog e falar que você assim como Leopoldo Rey , Kid Vinil , Tatola e tantos outros conhecedores de música serviram de inspiração para eu fazer jornalismo e querer falar de música muito obrigado. R. Só de ouvir que meu trabalho serviu de inspiração já faz valer a pena tudo que fiz, pois vejo que não foi em vão. Eu que agradeço a lembrança e fico à disposição de você e todos que amam e respeitam a música e suas diversas formas de propagação.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ainda bem que não sou mais universitário.

A moda varia de tempos em tempos, uma hora é o samba , outra o axé, outra o funk, outra o forró universitário ou pé de serra e temos também o sertanejo universitário. A minha tese é de que universitário não deveria fazer música e sim estudar ou talvez os que o faça não tenham tempo de ouvir certas coisas que nos enfiam por midias e carros com potentes alto falantes no talo tocando músicas monossilábicas como tche, tchu, ai e por ai vai. Sou de uma geração onde os bons músicos eram admirados por suas composições e não por ter esse ou a quele tipo de cabelo ou cor dos olhos cláros. A música tem que ser boa, não importa o estilo , tem ser bem escrita e bem tocada, coisa que vemos e ouvimos hoje em dia não são, e não digo isso apenas dessas citadas a cima , também falo do estilo que mais gosto que é o Rock and Roll, hoje as bandas são muitos sentimentalistas o choro e o nhem ,nhem domina o novo Rock , principalmente em terras brasileiras,é muita franja e calças coloridas e pouca guitarra distorcidas, bateria em compasso reto com viradas espetaculares, baixo grooviados e vocais gritádos.Poucas letras boas de concientizações e que até falem de amor mas de uma forma menos pegajosa como hoje em dia . já no sertanejo falta a roça , o boi e o cavalo, falta o interior é muita cidade grande e pouca atitude caipira de verdade como tinham Tião Carreiro e Pardinho,Tonico e Tinoco e outros. O samba é muito meloso , falta Demônios da Garoa no samba brasileiro , Bezerra da Silva, Moreira da Silva e Dicró ( com suas malandragens ) Falando em forró, a zabumba o triangulo e a sanfona de um Dominguinhos , Luiz Gonzaga e a té mesmo o violão de um Zé Ramalho. E por se falar em Funk seja carioca ou de onde for, falta a educação e o respeito com a família, coisas que esses desde quando começaram nunca tiveram. Ainda bem que não sou universitário nesses tempos em que vivemos , pois seria um dos poucos que iria remar contra a maré impósta pelos pseudos formadores de opnião. Aliás falando mesmo , falta música , falta letra , falta excência , falta carisma e principalmente falta atitude pra hoje em dia.

sábado, 10 de novembro de 2012

The Rock and Roll is too young to die.

Quem não se lembra das décadas passadas em que o Rock era bem feito, e tinhamos aos montes para ouvir, muito diferente de hoje , em que contamos nos dedos de uma só mão o leque de bandas boas era como se exagerado falando mais da década de 1990 em que o auge no Brasil era o Sertanejo de Leandro e Leonardo, Chitãozinho e Chororó, o Rock teve grande força no mundo, seguindo as épocas passadas, bandas como Ira , Titãs, Legião , PlebeRude, Made in Brazil ,Golpe de Estado entre outras, foram responsáveis para a abertura de uma levada de bandas boas e novas para os anos 1990, bandas como Raimundos, Little Quail in the made Birds, Planet Hamp, Rumbora e outras, fizeram com que o Rock nacional, contiunassem a ter seu lugar de destaque. Más no mundo o Rock se destacava pelo movimento Grunge, inspirado nos anos 1970, pelo faça você mesmo do movimento Punk Rock , inspirado no escritor alemão Friederich Nieztche onde o homem é seu próprio senhor e capaz de fazer o que quiser, o Grunge veio de forte inspiração para muitos jovens como eu no seu surgimento e na sua moda que atingiu jovens daquela geração em todo o mundo, bandas como Nirvana, Pearl Jam Alice in Chains, Soundgardem seguindo em suas retaguradas por bandas menos conhecidas, más nem por isso menos pior como Modhoney, Screaming Trees e Melvins, fizeram da cidade de Seatle a cidade mais famosa durante 4 anos daquela década de 1990 a 1994, que durante esse mesmo tempo o Rock contava também com bandas que estavam em seu auge , apesar de anos de estrada, como Metallica, Guns and Roses, Red Hot Chille Pepers, Faith No More e várias outras bandas boas. Os anos de 1990 , pra quem gosta de boa música e do bom e velho Rock and Roll tinha seu canal de destaque no mainstream músical. Hoje como já havia dito antes, conta-se nos dedos de uma mão as bandas boas de Rock and Roll , mais como tudo é passageiro essa maré de bandas ruins vai logo acabar e o bom e velho Rock and Roll, o do faça você mesmo os dos três acordes, os dos solós memoravéis, de letras politizadas volte o mais rápido possível.Porque o Rock and Roll é jovem de mais para morrer.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Atrás das linhas inimigas.

O homem é aquilo que o sonho faz dele, se tem sonho ele tem algo pra correr atrás, certo que se não tem , pra que ficar lutando por algo que não necessita de nada , apenas pelo simplês fato de dizer que fez algo ou alguma coisa por si próprio, sei lá muitas vezes , me pego pensando em algo que seria muito dificíl de alcançar mais vivo pensando nisso sempre que estou destraido em meus próprios pensamentos, um dos meus grandes sonhos era sei-lá receber uma herança milionária, achar dinheiro do nada ou aparecer uma boa quantidade em minha conta, como isso é praticamente impossível, sigo com eles até a hora de acordar, que é todos os dias pela manhã. Tudo o que se faz na vida é merito e demeritop de quem o faz, não adianta jogar a culpa de seus erros e fracassos nos outros, pois se você fez o fez porque quis, dividimos o fracasso e os erros, mas quase sempre esqucemos de compartilhasr os acertos, os acertos , com certeza devemos dividir , já os erros temos que assumilos para aprendermos com ele e não mais repetir, e qual é a importância de se errar, podemos errar, devemos ter o direito de errar? cláro e com muita certeza que devemos e temos que errar , muito na vida, mas sem esqucer que um erro nunca justifica outro ou falta de caratér, errar por tentar fazer o melhor é glorificador, agora errar por passar por cima de pessoas é grotesco. O homem assim como qualquer outro animal é passivel de sentimentos seja ele bom ou ruím, más sempre em sua maioria busca tirar ventagem em alguma coisa seja ela muita ou pouca , más ninguém que sair perdendo, é aquilo a última palavra é a minha e pronto. Quando aprendermos a ouvir, aprenderemos a falar e aprenderemos a sermos melhores. Estou tentando aprender a ouvir, pois fala eu falo mais do que o Homem da cobra.