Golpe de Estado ,uma banda diferente do que se tem por ai.

Era o começo dos anos 90 , quando não lembro qual foi o mês que eu ouvi uma música que dizia o seguinte " Inquilino de uma quite na Avenida SÃO João , amplificador no pau e guitarra na mão..." era a música Underground do Golpe de Estado , lembro desse começo ter ficado grudado em minha cabeça a rádio era a 97 Rock de Santo André e lembro também que quem tinha tocado era o Saudoso Jota Erre , lembro também de começar a ouvir essa rádio , pois era a única que tocava a tal banda , que me fez ficar vidrado e me tornar fã , a ponto de saber cantar todas as músicas e até hoje é assim , quando vou a um show dos caras , canto todas as músicas do começo ao fim, e pra mim é sempre o melhor show , não impota onde tocam sempre que tenho oportunidade de vê los estou lá. Acho que deveriam ter mais reconhecimento da mídia , apesar de que já esteve em rádios e alguns programas de tv , mas merecia um conhecimento muito maior , pois hoje em dia é uma das poucas bandas que faz o bom Rock and Roll , uma banda de Hard Rock , que serviu e serve de influências pra muitas outras bandas não só em São Paulo , mas em todo o Brasil , lembro também de até bem pouco tempo atrás achar que a banda fosse do ABC paulista , alias não só eu , como muitas outras pessoas também tenho certeza que pensavam assim, mas acabei descobrindo que não. Lembro também , que o primeiro show que vi deles foi no Aramaçan em 92 , se não estou enganado no aniversário da Rádio 97 Rock de Santo André , lembro que tinha Barão Vermelho , Lobão entre outras , mas o mais esperado mesmo pelo público era o Golpe de Estado , com o os riffs e solos maravilhosos de Hélcio Aguirra , linha de baixo perfeito do Nelson Brito , as batidas com precisão de Paulo Zinner e a voz emocionante do Catalau , vi muitos shows com essa formação , até a troca de vocal , quando ficou por pouco tempo Rogério Fernandes , depois voltou o Catalau , pra em 2000 , entrar na Banda Kiko Mulher , um vocal em um estilo diferente , mas que se encaixava perfeitamente a banda , lançou o disco Pra Poder , um ótimo disco de Hard Rock , mas não poderia ser diferente , uma ótima banda , tem sempre que lançar ótimos discos , também acompanhei muitos shows dessa formação até que ela se desfez , separando a banda pela metade , de um lado ficaram Hélcio Aguirra e Nelson Brito , Guitarra e Baixo e do Outro Lado , KIko Mulher e Paulo Zinner , muitos dos fãs assim como eu pensaram , será que é o fim , será que vão continuar , quem vão ser os novos integrantes da banda , será que serão tão bons quanto os anteriores , confesso que até pensei em mandar um trabalho da minha antiga banda pra eles pra fazer um teste , é minha antiga banda eu tinha uma banda que era totalmente influenciada pelo Golpe que tinha até o nome de uma música deles a banda chamava "Moondog" , mas de repente , ficamos sabendo que o Golpe faria um show com Rogério Fernades no vocal , ex Golpe e com Ivan Busic na bateria atual DRSIN, pensei a banda vai ser perfeita com essa formação , mas se não estou enganado era apenas para um show no ABC , que não tive como ir. Passou um tempo e vi o meu primeiro show com essa nova formação no Kazebre Rock Bar, fiquei meio ressabiado mas fui pra ver no que iria dar , como era esse novo Golpe de Estado e confesso que fiquei impressionado com a presença de Palco do Dino e a pegada de Roby pontes , depois acabei trocando uma ideia com meu amigo e baixista da minha ex banda que o Dino era vocalista da Banda Johnny Brecho na qual já chegamos a tocar juntos em um bar na região de Pinheiros em São Paulo (engraçado não lembro o nome do lugar, mas lembro que os caras eram muio gente boa , que até emprestaram os pratos pra gente). Mas isso não vem ao caso , fica pra uma próxima postagem . O que eu quero dizer é que o Golpe de Estado continua na ativa , mais vivo do que nunca e continua fazendo o que sabe fazer de melhor Rock de ótima qualidade e com um ótimo disco o Direto do Fronte e agradando aos antigos fãs como eu e outros que gostam da banda até de anos antes aos novos fãs, que aprenderam a gostar da banda por essa nova formação e de ouvir os discos dos seus pais. Vida longa ao Golpe de Estado. ">